segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Encontro e conhecimento

Esta semana foi marcada por encontros. Um, foi especial para nós - o encontro com os meninos da sala dos 5 anos. Foi um encontro especial porque nos pequeninos nos vimos a nós, lembrando-nos o tempo em que éramos também como eles. Foi como uma passagem de testemunho pois, para o ano, não estaremos aqui e serão eles na nossa vez. Repartimos, porque recebemos e transmitimos: vontade, trabalho, memória, história, presente, futuro, conhecimento… porque nós somos um livro, uma biblioteca, somos um mundo de ideias, somos o universo vivo.
Sentimos neste encontro que é importante darmo-nos aos outros. Quando damos de nós, quando repartimos, não estamos sós. Percebemos que, como diz St. Exupéry que escreveu «O Principezinho», “… aqueles que passam por nós deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”. Neste deixar e levar fica o sentimento, fica o conhecimento vivido e, assim, uns e outros, aprendemos. É que o conhecimento é um pano tecido com muitos fios e cada um deles, foi criado e recriado, entre nós e os outros.
Neste encontro aprendemos que cada um de nós é como uma estrela cintilante, um cometa que avança, repartindo com o universo bocadinhos de si.



                                                                                                          A turma do 4º ano

domingo, 2 de novembro de 2014

Momentos de poesia

A Lua

A lua é cintilante,
Lá no céu
Como uma estrela brilhante.
Quando chega a noite,
Chega a lua
Que brilha
Na minha mão e na tua.                                                      

A lua,
No céu faz magia,
Com tristeza
Ou alegria.

A lua cai no céu
E sentimentos nele deposita,
Dá-nos sonhos bons e maus,
Mas o que interessa é que ela é bonita.

                                                                             Diogo




O outono


O nosso doce outono
Dorme num manto castanho,
É seu cobertor o vento
Anda sempre a correr cintilante.

Cheio de folhas
Pela noite adentro,
À luz da lua brilha,
 Lá mesmo no centro.

As folhas e a chuva
Amigas de novo juntas,
O problema é que,
Para acender a lareira,
Para as castanhas assar
 A chuva apaga-a
 E ficamos nós a chorar.
                                                                                                                                                                                                   Isabel, Diogo, Gustavo,  Renata e Margarida